Olá! Seja muito bem-vindo(a)!
Há algum tempo, amigos, familiares, colegas de trabalho e leitores das histórias do blog, têm me pedido para criar um espaço com dicas de gramática.
Sou apaixonada pela língua portuguesa e não poderia deixar de atender a um pedido tão especial, por isso, gostaria de lhe convidar a descobrir um pouco mais sobre o nosso idioma por meio deste espaço, pensado e dedicado especialmente para você.
Para começarmos escolhi ela, a famigerada, a mal falada, vírgula, que dá nó na cabeça da gente com tantas regras sobre o seu uso.
Mas acredite, é possível aprender e de forma bem simples, como empregá-la adequadamente e deixar o seu texto, bem escrito, elegante e, principalmente, com a mensagem correta que deseja transmitir ao leitor.
Como? Onde? Quando?
A partir de hoje no blog 'Outras Estórias'.
Vamos começar?
A importância da vírgula
Na antiga Grécia, havia os oráculos onde as pitonisas previam o futuro.
Conta a lenda que um grande general grego foi até lá e consultou a profetisa,
para ver se iria ter sucesso ou não na guerra que ora começava.
Ela consultou o oráculo e deu a seguinte resposta:
Irás voltarás não morrerás.
Pois não é que deu errado e ele morreu!
Mas como, se ela havia profetizado?
Sabe de quem foi a culpa?
Dela, da vírgula!
A resposta era esta:
Irás. Voltarás? Não, morrerás!
A leitura do texto veiculado pela Internet mostra a diferença de sentidos que a pontuação pode provocar.
De maneira geral, a vírgula tem por função separar alguns tipos de elementos da frase.
A vírgula indica uma breve pausa na leitura. É usada para:
Separar frases encadeadas entre si
Ex.:
Fui à Faculdade, fiz a prova,
segui para o trabalho.
Separar elementos dentro de uma frase
Ex.:
Não quero palavra, mas coisa,
movimento, voo.
João Guimarães Rosa
Separar os pleonasmos e as repetições
Ex.:
O mar quando quebra na praia
é bonito, é bonito...
Dorival Caymmi
Andorinha lá fora está dizendo:
– “Passei o dia à toa, à toa!”
Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!
Passei a vida à toa, à toa…
Manuel Bandeira
Separar ou intercalar vocativos
Ex.:
Pedro, não vá embora.
Amigos, vamos ao teatro.
Separar, nas datas, o nome do lugar
Ex.:
São Paulo, 11 de junho de 2014.
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Um abraço e até breve!
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